A CONFRARIA DO CANHÃO SE REÚNE PARA HOMENAGEAR SEUS MEMBROS

Na noite do dia 26 de janeiro, ao lado do canhão secular instalado na Praça Dr. Plínio de Assis Tavares, reuniram-se parte dos frequentadores assíduos do canhão para uma confraternização e relembrar os “velhos tempos” que o canhão era a maior fonte de “informações” políticas e sociais na cidade.

 

Vamos explicar o porquê:

O capitão-mor do Rio de Janeiro, Constantino de Menelau, realizou uma ação contra piratas franceses que tencionavam invadir Cabo Frio e decidiu que o melhor meio de garantir a segurança contra futuros ataques de corsários, seria defendê-la e ampará-la com duas aldeias de índios e canhões.

Então, mandou-se instalar na Aldeia de São Pedro de Cabo Frio um canhão na Praia do Sudoeste, em um lugar que posteriormente veio ser chamado de Ponta da Peça, e essa ação tinha como função sinalizar ao Forte São Mateus a aproximação de invasores.

Essa característica de “transmitir uma informação” trouxe aos frequentadores esse “dom” de divulgar as coisas que acontecem na sociedade aldeense, sendo assim um dos mais respeitados e temidos instrumentos políticos de São Pedro da Aldeia.

 

A ação da “Confraria do Canhão” visa reorganizar seus membros para voltarem a se reunir regularmente e restabelecer sua “potencia política” na cidade e colaborar com as questões que envolvem o crescimento social e político do município.

Nas fotos de Renato Proença, alguns dos membros da “Confraria do Canhão”, os canhoneiros, recebendo seu “Título de Canhoneiro Aldeense”.

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