Interrompemos aqui nossa história, para comentar as sandices e maldades através de reportagens sem fidedignidade, que vem sendo publicadas unicamente com o objetivo de causar sensação sobre nossa barragem de Juturnaíba.
Mas ontem depois de uma visita que juntou mais de cinquenta pessoas na barragem, a pretexto de acompanhar a solicitação da promotoria, mas na verdade só para satisfazer uma curiosidade, pois as pessoas e repórteres que falam e falam sobre nossa barragem, não são da região, não sabem nem do problema da Baia de Guanabara, já que são do Rio de Janeiro, não conseguem ter nem água, nem esgoto em suas cidades, e vem dar sugestão naquilo que não conhecem.
Até fotos maldosas estão lançadas no jornal, mostrando uma estrada perto da lagoa como se fossem a barragem de Juturnaíba.
Então vamos lá falar sobre algumas coisas estranhas.
Segundo a página https://eurio.com.br/noticia/5261/ministerio-publico-federal-faz-inspecao-na-barrage.html, pudemos ler o seguinte!
“De acordo com estudos realizados pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estima-se que um volume de aproximadamente 60 mil metros cúbicos, ou 77 mil toneladas de lodos de Alumínio, foram descartados ilegalmente nas margens da represa. Isso representa um risco elevado de contaminação do ambiente, do corpo hídrico, do solo e à saúde coletiva. ”
Os erros começam pela foto tirada por um funcionário do ICMBIO denominado Fabio Fabiam, que a fez de uma estrada que se usa para chegar à barragem e não da própria barragem.
Esta foto, capciosa, provavelmente mostra uma estrada de terra para sugerir que a barragem é feita em terra.
Aí perguntamos onde está o ICMBIO, permite que funcionários seus deem entrevistas ou postem fotos em jornais sem a devida autorização do órgão???
Bom, vamos fazer só uma continha: um quilo de alumínio, produz 75 latinhas de cerveja, então 77.000,00 toneladas, que na verdade são 77.000.000 de quilos de lodo de alumínio são uma verdadeira mina pois são capazes de produzir 5.775.000.000 latinhas de alumínio!!!!!
Isto vai abastecer muitos carnavais de latas de alumínio!!!
Isso não é contaminação isso é uma mina de alumínio, e deve produzir muitos dividendos para os municípios!!!
Gostaríamos de saber onde estão estes estudos da UFRJ e ada UFF para poder subsidiar a riqueza mineral que estão nos sugerindo!!!
Outros erros da reportagem:
A área do reservatório, e o ano da construção. Quem acompanha nossa série de artigos sobre a Lagoa de Juturnaíba já sabem que são 43km² e que ficou pronta em 1984.
Os fatos precisam ser esclarecidos sim, mas quando alguém antes de publicar algo deve verificar o que está publicando e suas fontes… tem que conferir, e para isso existem muitos dados fidedignos.
Mas tudo isto se inicia, quando a ANA publicou um quadro com todas as barragens do brasil com erros sobre a Juturnaíba, onde ela aparece como localizada em São Pedro da aldeia, e, com risco alto. Na linha 830 está nossa Juturnaíba, localizada em são Pedro da Aldeia, diz que é de terra, e por ai vai!!!!
Também devem ter errado o risco!!!
Quanto à capacidade é por hectômetros cúbicos. Não conseguimos identificar o volume, pois publicaram 126.0000??? Deve ser 126 hectômetros cúbicos… meio complicado. Em relação ao volume geral. A profundidade media é 8,40…
Bem também não sabemos quem fez esse lançamento, visto que a ANA não faz o lançamento.
e assim de equivoco em equivoco, e de intensões sensacionalistas vamos vivendo nosso dia a dia.
