“Na administração de Chumbinho, a Prefeitura Municipal abandonou as instalações do IPAC, sem rescindir o contrato de locação vigente, bem como sem efetuar a entrega das chaves, sem honrar com os pagamentos dos aluguéis. Como consequência o imóvel sofreu grave depreciação e o material (móveis e equipamentos) foi totalmente perdido.”
Assim o professor Geraldo Ferreira, vice-presidente do IPAC – Instituto de Previdência e Assistência à Criança, resumiu o desleixo e pouco-caso que Cláudio Chumbinho tratou as dependências de uma entidade filantrópica de 78 anos, que só servia para atender os munícipes e minimizar seus sofrimentos na área da saúde.
Frente a uma oferta do Governo do Estado de mandar uma receita estimada em cinco milhões de reais para a instalação das dependências da Policlínica Municipal, no centro da cidade. Mas aí surgiu um dilema: essa verba somente poderia ser usada em uma propriedade da prefeitura (pública).
Então, a diretoria do IPAC, sempre tendo como norte a manutenção de suas finalidades estatutárias de continuar servindo à população, resolveu em Assembleia Geral Extraordinária, de forma unânime, doar o prédio localizado numa das áreas mais nobres e valorizadas do centro da cidade para que essa verba possa ser utilizada para a sua reforma e benefício de todos os munícipes.
Pelo acordo, a nova Policlínica que será reerguida bem no centro da cidade e de fácil acesso a todos que precisam ser atendidos ali, terá o nome de: POLICLÍNICA JOÃO BAPTISTA TORRES, fundador do IPAC.
Nas fotos do nosso diretor, Renato Proença, momentos da cerimônia regida pelo Dr. Juquinha, presidente do IPAC que entrará para a história de São Pedro da Aldeia e que contou com a honrosa presença dos ex-prefeitos Rodolfo Pedrosa e Carlindo Filho.
