EXPOSIÇÃO “UBUNTU – NOSSAS RAÍZES NEGRAS” NA CASA DOS AZULEJOS

A exposição “UBUNTU – Nossas Raízes Negras” homenageou duas grandes figuras da história aldeense: Dona Rosa Geralda da Silveira e Gabriel Joaquim dos Santos. A exposição é uma realização da Prefeitura aldeense, por meio da Subsecretaria de Turismo e da Secretaria Adjunta de Cultura.

A visitação, gratuita, vai até o dia 24 de novembro, das 8h30 às 17h e a Casa dos Azulejos está localizada na Avenida São Pedro, nº 159, no Centro da cidade.

A programação da abertura contou com a exposição de esculturas de concreto da artista plástica Eleonora Luca Soledade, retratando as iabás; de apresentação do Centro Cultural de Capoeira Império, do Mestre Camélia; maculelê, roda de samba e danças com o Grupo Angatu; comidas típicas, entre outros.

A exposição apresentou blocos temáticos entrelaçados de forma a mostrar a importância da contribuição negra na constituição étnica brasileira, da luta do negro contra o racismo e o preconceito, além da preservação e celebração da cultura, memória e da história de São Pedro da Aldeia e do Brasil.

“Agradeço a todas as secretarias envolvidas que nos ajudaram a realizar essa exposição. Especialmente, agradeço a Nancy e o Valdevir, que representam a Dona Rosa Geralda e o Gabriel Joaquim dos Santos, grandes figuras e ídolos para o nosso município”, disse o subsecretário de Turismo, Luiz Carlos Rocha.

Nancy Geralda, filha de Dona Rosa Geralda da Silveira, destacou a força e luta da mãe: “Minha mãe sempre foi batalhadora, lutou e ajudou muitas pessoas. É um orgulho representar a minha mãe nesse momento de homenagens. Ela teve três filhos, três netos e cinco bisnetos, mas sempre teve as pessoas agregadas. Mesmo com muita fuga e luta, estamos aqui”, disse.

Valdevir Soares, sobrinho neto do artista Gabriel Joaquim dos Santos, relatou a emoção de quem visita a Casa da Flor e destacou a fama internacional do patrimônio aldeense: “Já recebi arquitetos e engenheiros que choraram dentro da Casa da Flor. Eles sempre retratam a genialidade de um homem que nunca esteve em um banco de escola, mas que construiu sua casa com cacos reaproveitados. Meu sonho é um dia poder ir à Espanha para conhecer a obra de Gaudí, já que sempre comparam a obra do meu tio a do artista espanhol”, afirmou.

 

Wallas Santos, representante do Quilombo da Caveira, destacou a importância cultural do movimento negro que acontece nos bairros Botafogo e São Matheus, onde se concentra o Quilombo e falou da preservação de utensílios usados pelos primeiros moradores do local, que sua família promove.

 

 

 

Nas fotos, exclusivas do Jornal Mensageiro dos Lagos, feitas pelo nosso diretor, Renato Proença, momentos da abertura da exposição.

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A apresentação do Centro Cultural de Capoeira Império, do Mestre Camélia.

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A apresentação do Grupo de Dança Angatu

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