Muito mais temos nós como deveres além daqueles que a sociedade nos impõe e que, cotidianamente, desempenhamos sem nos darmos conta.
A tendência de todos nós, que inconscientemente nos massificamos, é compartilharmos do pensar geral, o que nos torna uma triste unanimidade.
O dia-a-dia nos embota a criatividade e a autenticidade, o que não nos faltava no inocente período da infância, porque ser criança é expressar genuinamente os sentimentos, sem filtros e sem máscaras.
Os deveres mencionados inicialmente são os que temos para conosco. Aquilo que nos devemos e nos foi retirado pela educação imposta pela sociedade atual, que é uma grande mutiladora de personalidades.
Não somos estimulados adequadamente naquilo que temos de mais precioso para oferecer: os nossos dons. Estes são constantemente reprimidos. As nossas vozes são caladas. Nossas mentes, doutrinadas.
Marchamos como patético pelotão de alienados soldados, fazendo sempre as mesmas coisas, realizando as tarefas diárias impostas pelos costumes sociais, sem ao menos nos perguntarmos o porquê.
A educação das nossas crianças valoriza a quantidade de conhecimentos em detrimento da qualidade destes. E é nesse ponto em que as habilidades individuais vão sendo ignoradas, até que finalmente apagadas ou relegadas a segundo ou terceiro plano. O objetivo é sempre um sucesso profissional que cultua e valoriza o “ter” enquanto ignora a importância do “ser”, que é o que nos torna únicos e destacados da multidão, vindo daí a sua importância.
O materialismo, em que tristemente vivemos na atualidade, apaga o que de mais puro e genuíno trazemos no fundo da alma. Isso tudo nos nivela numa igualdade absurda e não nos deixa enxergar o mundo tão maravilhoso das diferenças, do qual muito nos beneficiaríamos.
A importância da troca valores entre os diferentes seres da criação vem do fato disso nos tornar mais complexos e mais profundos.
A mensagem que deixo aqui tem grande importância e sugere que todos busquem, no fundo de si mesmos, a sua identidade, a sua particularidade, aquilo que os torna um maravilhoso e único ser humano na esfera planetária.
Então, siga adiante brilhando e compartilhando a sua luz, contagiando os demais e beneficiando-se, também, das suas energias. Se fizermos dessa forma, só contribuiremos para enriquecer e abrilhantar a humanidade.