Saudando 2018

Deixando de lado o pessimismo que tomou conta de todos nós no tão conturbado ano de 2017 e renovando nossas forças para um novo começo, com esperança abraçamos 2018.

Sei que não é fácil deixar para trás tantos problemas que enfrentamos na política deste país, na segurança pública, após confrontos violentos entre policiais e facções criminosas e atentados em escolas, entre outros tantos transtornos, e encarar o novo ano com otimismo. Porém, isso será necessário para retomarmos as rédeas da situação, numa tentativa de revertermos este verdadeiro caos que se formou no ano que se foi.

Será, 2018, um ano de eleições, além do ano de mais uma Copa do Mundo. Não sei se o brasileiro alcança a dimensão do que significa o poder do voto. Se estivermos preparados para votar corretamente e conscientes para exercer esse direito, com amplo sentido da palavra, podemos mudar a condição de povo que já se contentou com o estigma de cidadão vivente no país da corrupção.

Peço a vocês, cidadãos brasileiros, que empenhem tantos esforços em conhecer o passado político do candidato de sua preferência quanto o que empreenderão para obter informações sobre o mundial de futebol que se aproxima.

Volto a repetir que todos devemos votar conscientemente no melhor candidato, mas o melhor para cada município, estado ou para a nação, não o que julgamos ser o melhor para nós, levando em conta qualquer promessa vazia que tenha sido feita como benefício particular. Temos que sair desse esquema de vantagem pessoal e pensar na nação como um todo. Se o todo estiver deficiente não tenha ilusão de que as partes, por melhor que pensem que estejam, não vão sofrer também as consequências.

O segredo, que nossos cidadãos ainda não descobriram, é que temos nas mangas as cartas que podem virar esse jogo: a fiscalização e a cobrança do trabalho da administração “pública”. Isso mesmo, “pública”, servem a nós.

Precisamos ter mais confiança no “nosso taco” e, na condição de brasileiros que amam a sua pátria, unir nossas forças em prol de um bem comum: resgatar esta nação das mãos de bandoleiros, que há muitos e muitos anos a tomaram de assalto, submetendo este povo a uma situação submissa e conformada de eternas vítimas. Não somos vítimas! Não somos fracos! E juntos somos ainda mais fortes para gritarmos bem alto o “BASTA”, que até hoje esteve retido em nossas gargantas!

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