Este é o titulo da campanha que fala do respeito ao próximo, a diversidade de opiniões e razões, mas eu quero ir mais longe e falar, respeito ao próximo, e como no segundo mandamento “ama ao próximo como a ti mesmo“, porque quem ama não mata.
Lá vou eu de novo repetindo o bordão de outra campanha, aquela contra o feminicídio, pois só com falta de amor alguém pode matar outra pessoa.
Mas em nosso estado quem está matando é o próprio estado, constituído por eleitos que compraram seus votos a uma população onde muitos são interesseiros e venais que vendem a única oportunidade de serem respeitados como cidadão.
Sim porque quando alguém dá o seu voto em troca de cem reais, ou por um empreguinho onde vai dividir seu salário com o político que arranjou o emprego, está na verdade jogando fora a oportunidade de escolher um representante que vá lutar por uma causa, nem que seja pela causa mais simples e objetiva que um político deveria lutar e que é o respeito à constituição.
Hoje ganhamos uma mártir, que por estar em posição de vereança vai servir de bandeira para muita gente, até gente que não votou nela ou não a conhecia, ficou estarrecido.
Morreu porque não houve segurança para percorrer um caminho tão simples no centro da cidade antes maravilhosa! Insegurança que permitiu que seus desafetos a executassem friamente em uma noite triste no bairro do Estácio.
Hoje também recebi a noticia de que um amigo meu, colega de faculdade morreu de dengue hemorrágica, e de novo, o crime é o mesmo, FALTA DE RESPEITO PELO CIDADÃO! Falta de amor ao próximo, que permite o RETORNO de uma das epidemias mais graves, e já debelada há mais de cem anos por Osvaldo Cruz, quando criou a Vigilância Sanitária nesta cidade do Rio de Janeiro para acabar com mosquitos e águas paradas!!!
Afinal manter a saúde é obrigação do estado, tanto quanto manter a segurança. A falta de amor ao próximo, falta de respeito à população que se esvai à míngua dos desmando de um governo desastroso que não consegue começar as aulas nas escolas, internar os doentes, matar os mosquitos, e prender os bandidos!
E vamos ter eleições de novo? Para que? Lamento, mas eu vivi um tempo em que governador e prefeito de capital eram indicados, endossados pelas respectivas câmaras, e cobrado no seu respeito ao cidadão e as instituições base da cidadania, que são a educação, a saúde e locomoção urbana e interurbana e a segurança de todos os cidadãos.
Este país funcionava!! Este estado trabalhava!! As obras eram concluídas!! As escolas funcionavam e a saúde reconhecida.
Que plano diabólico foi este que deixou de lado o cidadão brasileiro, e principalmente o fluminense como se fosse um dejeto incômodo que deve ser eliminado?
Temos um estado degradado, com um ambiente onde tudo o que não vemos é o respeito pelo cidadão que clama por ser olhado como alguém digno, e não mais uma estatística da falta de gestão publica.