Recentemente fatos com os quais “topei” me fizeram refletir. E o verbo topar não foi empregado a toa, porque tem significado importante no conteúdo desta matéria, pois foi uma matéria sobre as “pedras tropeçantes”, de Berlim, na Alemanha, apresentada no Jornal Hoje, da TV Globo, de 21 de janeiro, que me inspirou a discutir este importante assunto.
As “Stolpersteine” ou “pedras tropeçantes” nada mais são do que pequenas pedras de concreto, na forma de cubos, cobertas por placas de metal, onde constam nomes de heróis e, ao mesmo tempo, vítimas da Segunda Guerra, como a ativista política alemã Olga Benário, por exemplo, que foi vitimada, entre tantos outros, num campo de extermínio alemão. Não cabe aqui julgarmos a sua ideologia política, pois ela era comunista e companheira do brasileiro Luiz Carlos Prestes. Foi morta pelos Nazistas porque além de comunista era judia. Importante é lembrar que seis milhões de judeus foram mortos em Campos de Concentração.
Essas placas, pequenos monumentos criados pelo artista plástico Gunter Demnigoriundo, de Berlim, foram introduzidas entre as pedras do calçamento das ruas da capital alemã para que as pessoas “tropecem”, de modo subjetivo, em tais memórias, que não podem e não devem ser esquecidas, a custa de se perderem importantes e necessários aprendizados da nossa civilização.
Eu insisto nesse resgate da memória mundial pelo fato de nos encontrarmos num momento difícil e delicado da política atual, em que importantes autoridades europeias, simpatizantes de extrema direita, apoiam ações controversas de uma figura política, tão polêmica quanto preconceituosa, que assumiu o poder da maior potência mundial: o empresário e atual Presidente americano Donald Trump.
Eu sinto como se estivéssemos “pisando em ovos” ou que uma bomba relógio oculta estivesse prestes a explodir.
Por esse motivo, nunca é demais recomendarmos cautela à população mundial e avivarmos a memória coletiva, trazendo a tona horrores que preferíamos esquecer, mas que, infelizmente, precisam ser lembrados, em alguns momentos, para que jamais sejam repetidos. Entre tais horrores podemos incluir a explosão das duas bombas atômicas americanas que encerraram, de maneira brutal, pois dizimaram duas cidades japonesas, Hiroshima e Nagasaki, a Segunda Guerra Mundial.
Reconheço que determinados assuntos são delicados, porém uma luz vermelha, de um sinal de alerta, pisca insistentemente, e creio que não estou sozinha nessa impressão, nos avisando de que algo está errado e pode romper, de maneira brusca, o delgado equilíbrio do planeta, a dinâmica dos seus recursos e a paz nas interrelações dos seus habitantes.
É nosso dever, como cidadãos ponderados, disseminar nossos ideiais de prudência e bom senso.
E esse alerta não é sem razão. Uma das evidências das intenções nas ações do novo presidente dos EUA é o tão comentado muro divisório entre aquele país e o México. O controverso monumento acabou se tornando o símbolo da intolerância deste novo líder mundial, gerando um retrocesso na história, que já havia evoluído na direção da destruição dos muros de ódio entre diferentes nações e ideologias políticas.
O meu apelo, que fica aqui expresso, é pela união entre os cidadãos pacíficos, que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo. Que empreendam ações no sentido contrário a esses ideais de segregação e ódio.
Emanações vibratórias de energia e amor são também muito desejáveis, para alterarem as energias em desalinho e vibrações negativas que envolvem grande parte da população mundial.
Desejo muita paz e muita luz no seu caminho!
Um abraço fraterno a todos!