SOCORRO! É O SENTIMENTO DE QUEM VAI AO PRONTO SOCORRO DE SÃO PEDRO DA ALDEIA.

Foto: Aldeia Web News

Foi necessária a intervenção direta da Secretária de Saúde para o atendimento ser normalizado

Ontem (19-05) pude constatar o descaso com que precisa ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA e o caos que está implantado pela “OS” que administra o Pronto Socorro de São Pedro da Aldeia.

A primeira coisa que se nota é o péssimo acolhimento que esses pacientes (que, se recorrem a esse tipo de atendimento, estão obviamente debilitados) recebem.

Atendentes quase sempre mal humorados pela falta de estrutura oferecida pela “OS” a todos, inclusive com pagamento atrasados, além de parte do 13º do ano passado, e deixam transparecer aos usuários suas frustrações através de deboches, rispidez e falta de carinho na hora desse acolhimento (que por si só minimizaria o sofrimento do povo mais sofrido).

Uma espera, geralmente sem fim, na hora de ser atendido que aumenta ainda mais a aflição a dor e o sofrimento, não só dos doentes, mas também dos que os acompanham.

E para completar, a insatisfação da maioria dos médicos, geralmente RESIDENTES, ou seja, ainda em fase de formação, com a estrutura de trabalho oferecida a eles que “nem tempo para se alimentar direito têm” (segundo relatos tomados por pacientes ao fim do atendimento que levou horas para acontecer).

Ontem, essa reportagem passou no início da noite (18h30min) no atendimento do Pronto Socorro quando constatou o caos que estava se passando naquele momento.

Um paciente de 58 anos, debilitado por ter sofrido mais de três AVC’s (com as enfermeiras o tratando carinhosamente por “vovô”), que chegou com a pressão arterial medindo 23/13 e esperava há mais de uma hora o atendimento após o “acolhimento” (onde se verifica o nível de urgência do atendimento);

Uma senhora, também idosa, esperou mais de duas horas para ser atendida, aflita por estar com dores e ninguém lhe deu a atenção devida (segundo sua acompanhante);

E também, um senhor de NOVENTA E QUATRO anos, com suspeita de fratura no ombro que também esperava há horas para ser atendido;

Outros casos semelhantes estavam na sala de espera do Pronto Socorro e que também reclamaram do excessivo tempo de espera para serem atendidos.

No caso do senhor com PRESSÃO ALTÍSSIMA, foi necessário os familiares solicitarem o auxílio da Polícia Militar que, prontamente foi verificar a possível OMISSÃO DE SOCORRO e, tão logo a viatura chegou ao local, “chegou a sua vez” de ser atendido.

Nos outros casos, o representante do Jornal Mensageiro dos Lagos, após ser encaminhado rispidamente e com ar de deboche pela atendente (observado e apurado com outros pacientes por essa reportagem enquanto estava presente no local), procurou, em vão, um responsável administrativo que deveria estar de plantão (e não estava) e TAMBÉM FOI INFORMADO QUE A DEMORA PELO ATENDIMENTO SE DAVA PELO FATO DE TER SIDO IMPLANTADO UM “NOVO SISTEMA” E QUE OS FUNCIONÁRIOS AINDA ESTAVAM SE ADAPTANDO.

Então o caso foi encaminhado diretamente à Secretária de Saúde, Francislene dos Santos Casemiro. Tão logo essa ficou sabendo dos casos tomou suas providências e o atendimento começou a ser normalizado.

Um depoimento relevante, colhido também pelo Mensageiro dos Lagos, foi o relatado por uma acompanhante, que após o atendimento de seu marido, fez questão de externar a boa qualidade do atendimento pelo médico “novinho, acho que residente ainda”. E que este ainda, haveria desabafado com ela, sua insatisfação com a falta de estrutura oferecida pela “OS” para eles trabalharem, não tendo tempo nem de se alimentarem adequadamente por conta do número excessivo de pacientes a serem atendidos (ou falta de médicos, em número insuficiente para tender à demanda? – NR).